quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Jurassic Park



Uma impressionante técnica de recuperação e clonagem de DNA de seres pré-históricos foi descoberta.  Finalmente, uma das maiores fantasias da mente humana, algo que parecia impossível, tornou se realidade.  Agora, criaturas extintas há eras podem ser vistas de perto, para o fascínio e o encantamento do público.

Até que algo sai errado.

Em Jurassic Park, escrito em 1990 por Michael Crichton, questões de bioética e a teoria do caos funcionam como pano de fundo para uma trama de aventura e luta pela sobrevivência. O livro inspirou o filme homônimo de 1993, dirigido por Steven Spielberg, uma das maiores bilheterias de todos os tempos.

Essa é a sinopse do livro que é cheio de suspense, aventura e ficção-científica, relatando cálculos binários de DNA, sistemas de computação e teorias neocientificas, tudo para enriquecer o enredo. Com certeza o charme vem quando são narrados os dinossauros e suas peculiaridades, mostrando toda a natureza selvagem por atrás deles. Há trechos do livro que descrevem a violência dessas criaturas com extremo detalhe, que nos faz esquecer de longe o filme. 

É inevitável a comparação, mas passa bem longe. O livro é cativante, nos prende e nos faz tremer e angustiar a cada página.
Jurassic Park é uma obra para os fãs e não fãs de dinossauros, pois você encontrará coisas muito além do que o filme retratou. Chega um momento que o livro se torna um crítico ferrenho a indústria de entretenimento e a sociedade científica inescrupulosa que pensa em apenas enriquecer e gerar lucros.
Michael Crichton nos coloca na diversão e reflexão na medida certa com esta escrita simples e fácil de compreender. 
E parabéns a editora Aleph pela excelente capa e trabalho gráfico do livro, pois está perfeitamente lindo.

Recomendo.

"A natureza encontrou um meio"
                             
                                           Ian Malcolm

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