Lutando para se adaptar ao mundo dos mortais, Adapak se refugia no navio de Sirara, farto de lidar com os segredos do passado. Mas quando um antigo diário cai em suas mãos, o Espadachim de Carvão acaba por mergulhar nos registros de alguém responsável por influenciar não somente sua vida, mas a história de Kurgala - uma menina forçada a acompanhar a jornada de um ladrão desesperado, disposto a violar as regras mais antigas que os Quatro Que São Um deixaram para trás.
Quem foi Puzur? O que procurava? Enquanto viaja pelas páginas do tempo, Adapak desconhece que sua curiosidade está prestes a colocá-lo sob a ameaça de algo que ele mesmo pode ter desencadeado.
Lendo O Espadachim de Carvão e as Pontes de Puzur (publicado pela editora Leya) me trouxeram de volta ao mundo fantástico de Kurgala e suas incríveis raças e criaturas.
No primeiro livro nos foi apresentado Adapak, o espadachim de pele escura, filho de deuses, buscando respostas no mundo em que vive. Já neste, ele ainda está lidando com os segredos do seu passado, mas a história é intercalada por um ladrão e uma jovem em busca de uma relíquia que irá romper as leis antigas dos Quatro Que São Um.
O autor Affonso Solano continua com sua escrita bem elabora e detalhada principalmente em relação as raças e as criaturas (um ponto forte na obra). E as cenas de luta ainda continuam incríveis com muita nitidez e influência no RPG.
Apenas achei o livro um pouco curto e talvez poderia ter ido mais além, mas ao final da história, nos dá a certeza que ainda veremos mais aventuras no mundo de Apadak.
Recomendo.
"Os mortos só partem quando nos esquecemos deles."