quinta-feira, 22 de abril de 2021

A Sombra da Cidade Alta - Crônicas de Valaenor

A Sombra da Cidade Alta

Em parceria com a Editora Pendragon venho mostrar uma fantasia medieval do autor M. S. Siqueira : A Sombra da Cidade Alta - Crônicas de Valaenor; obra publicada em 2020.


"Na cidade de Brava Solaris, em meio à sétima era do mundo, Nóc, uma elfa da Lua, renegada pelo seu povo, encontrou uma nova família e estabeleceu seu clã. Mas quando sua mais nova protegida se vê em perigo, ela parte em busca de uma solução considerada impossível. Sua jornada se entrelaça com a situação do palácio, onde o trono está vazio. O rei trava uma batalha pela própria vida contra uma doença que já levou seu pai enquanto a família real permanece absorta em seus jogos de poder e sucessão, alheia às necessidades do povo e aos problemas que cercam o reino. Mas nada disso se compara com o perigo que os espreita. Uma ameaça deseja retornar na forma de uma ordem de cavaleiros extremistas que, cegos pelas suas crenças, pretendem retomar o poder que tiveram no passado, ameaçando pôr um fim à era da luz. Poderá Nóc proteger sua família enquanto impede que o mal mude realidade da sétima era do mundo?"


Bom, o livro apresenta uma história de aventura pura e simples. 

Em capítulos bem divididos, o autor nos apresenta uma fantasia medieval centrada na ação e emoção dos personagens. 

Não vemos muito do continente de Daerong, mas sim da cidade de Brava Solaris com suas casas, becos e tavernas. Num ritmo nitidamente influenciado pelo RPG, vemos a protagonista Nóc com seus dilemas, propósitos e poderes. Ao lado dela estão os seus companheiros do Clã Andanoite em lutas incríveis. Inclusive os membros do clã são de várias raças e classes (bem ao estilo RPG) e que define bem o ponto de equilíbrio da trama, com toques leves de humor, bravura e superação.


Destaque também para a apresentação gráfica do livro: capa, arte, cores, design, tudo muito bem feito e caprichado. 


É um bom livro com uma uma escrita simples e inteligente mostrando que o autor está no caminho certo. 

Que venha a continuação!




sábado, 17 de abril de 2021

Contos Inacabados

Contos Inacabados


Contos Inacabados de J. R. R. Tolkien é um conjunto de narrativas que se estendem desde o tempo de O Silmarillion - os Dias Antigos da Terra-Média - até o fim da Guerra do Anel, em O Senhor dos Anéis, ou seja, um apanhado dos principais acontecimentos ocorridos na Primeira, Segunda e Terceira Era.


Aqui o leitor encontrará as grandes histórias e relatos como o de Gandalf sobre como chegou a enviar os anões à celebrada festa em Bolsão, o surgimento do deus marinho Ulmo diante dos olhos de Tuor na costa de Beleriand (ricamente ilustrada na capa feita por John Howe), a organização militar dos Cavaleiros de Rohan e a linhagem dos reis de Númenor e sua geografia, incluindo o mapa. 


Mas, o ápice dessa obra é NARN I HÎN HÚRIN - O Conto dos Filhos de Húrin. 

Para mim uma das melhores histórias já contadas da Primeira Era onde é narrada a trágica saga de Túrin Turambar, desde a sua infância até seu épico final junto com o infame dragão Glaurung.


Christopher Tolkien editou arduamente toda essa imensa coleção de manuscritos, trechos e até rascunhos deixados por seu pai e cuidadosamente escritos e colocados de maneira que não ficassem desordenados ou fora de contexto. 


Não é um livro fácil para iniciantes na obra de Tolkien. 

É necessário que já tenha lido as três principais obras: O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion para um melhor entendimento. 

Porém, para os mais avançados, é uma leitura maravilhosa com bastante carga explicativa e quase didática. 


Então procure ler primeiro a tríplice (que é assim que eu costumo chamar) de J. R. R. Tolkien e vá fundo nos Contos Inacabados e verá o quanto é emocionante e até divertido conhecer essa incrível mitologia.



quarta-feira, 7 de abril de 2021

Spawn

Spawn

Spawn é um personagem de quadrinhos criado por Todd McFarlane em 1992 pela Imagem Comics.


Al Simmons era o agente da CIA que após ser morto em uma emboscada tramada por seu chefe, ele vai parar diretamente no Inferno. Lá, ele ganha poderes após negociar com o demônio chamado Malebolgia para ter sua vingança e se tornar um Spawn - "cria do inferno".


Frank Miller, Alan Moore, Neil Gaiman, Brian Holguin e vários outros escritores já fizeram (e fazem) de Spawn um dos personagens mais cultuados e sombrios do mundo dos comics.


Mostrando aqui com orgulho a primeira edição publicada aqui no Brasil em março de 1996. 

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Batman - A Piada Mortal

Batman - A Piada Mortal

Conhecida como a versão definitiva da origem do Coringa, o arqui-inimigo do Batman, A Piada Mortal é a obra clássica das HQs com vários prêmios e sendo um dos mais vendidos na lista do The New York Times em 2009.

Publicado originalmente em 1988, a trama é uma mistura de elementos clássicos da busca por justiça, entrelaçada com a sanidade e bom senso contra a loucura desenfreada e impregnada da violência e sadismo.

Apesar do roteiro perturbador e ao mesmo tempo envolvente, Alan Moore mostra em sua escrita que o conceito de loucura e justiça estão juntos e misturados e que ninguém é culpado ou inocente. Talvez essa seja a grande piada que se faz presente na obra. 

A arte de Brian Bolland é linda e ao mesmo tempo real e diabólica. Seus traços fazem mostrar toda a carga emocional dos personagens (a feição facial do Gordon vendo as fotos da filha é algo perturbador) e o olhar do Coringa em certos momentos beira à demência na sua perturbadora maneira de agir, de falar e pensar.

Em paralelo a estória, foi genial ilustrar a parte da gênesis do Coringa em tons mais opacos e realçando a cor apenas em alguns objetos da cena. Isso mostra a profundidade de certos momentos do "flashback" em que algo possa advertir e modificar um deslumbramento ou uma ação, ou seja, simplesmente mágico.

Essa é a magia que acontece somente nos quadrinhos e que só os quadrinhos pode visualmente proporcionar.


Nessa versão especial de luxo, ainda contém a hq Batman n°1 de 1940 com roteiro do Bill Finger e arte por Bob Kane e Jerry Robinson - um bônus que é pura nostalgia.


Mais que recomendável - é essencial.