domingo, 30 de setembro de 2018
Imperial Spy
Imperial Spy é o primeiro de uma trilogia (Imperial Trilogy) e escrito pelo estreante Mark Robson em meados de 2006.
O livro é de fantasia medieval com muita ação, intriga e investigações.
O Império de Shandar vive em conturbado desenvolvimento logo após a derrubada de um pretensioso imperador e o fim de uma guerra desastrosa com seu reino vizinho Thrandor.
O seu novo imperador, o general Surabar não é de sangue nobre, criando assim, uma discordância entre a classe dominante do império. Então surge Femke, uma espiã imperial, que é escolhida para atuar como embaixadora na corte de Thrandor, mas ela enfrentará outros problemas. Durante a queda do regime anterior, Femke superou e constrangeu profissionalmente Shalidar, um membro da Guilda dos Assassinos. Agora que está indo viajar para um país potencialmente hostil, ela terá que saber quando e onde Shalidar poderá atacar.
Pode-se dizer que a leitura é bem agradável e empolgante. O autor é bom descrevendo a ação, fazendo você se sentir como se estivesse num filme.
A mistura de espionagem e investigação dá um teor a mais na estória. A parte fantástica fica por conta da magia que é rara, mas muito perigosa, criando um clima de muito suspense e culminado numa ação desenfreada e alucinante.
Os personagens são intrigantes e realistas, mas Femke é carismática e bem original, onde sua atuação não é a força, e sim, a inteligência. Se você gosta de reviravoltas surpreendentes e espionagem, essa é a pedida.
Recomendo e Boa Leitura!
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
John Constantine
Como um dos poucos magos que compreendem tanto as possibilidades quanto os riscos de sua arte, o inglês John Constantine conseguiu não se deixar perder nas artes negras, mas não foi capaz de evitar completamente suas garras sedutoras.
Infelizmente, enquanto ele sabe o verdadeiro preço da magia, o mundo está cheio de amadores dispostos a entregar a própria alma por um gostinho de poder. Mas o mago inglês sempre consegue sair por cima graças a uma mistura de sorte, trapaças e um toque de sua genuína habilidade mágica.
Arrogante, negligente, perfeccionista e individualista, John Constantine tem vastos conhecimentos sobre ocultismo, demonologia e outros assuntos obscuros. O personagem de John Constantine foi criado por Alan Moore, como apenas um mero figurante da revista Monstro do Pântano, mas que depois se popularizou rapidamente. Foi concebido por Moore para satisfazer o pedido dos então desenhistas da revista, Stephen Bissette e John Totleben, de ter um personagem fisicamente parecido com o cantor Sting nas histórias. Um ano depois da sua primeira aparição, ganhou a sua própria revista, Hellblazer. A primeira equipa criativa foi composta por Jamie Delano nos roteiros e John Ridgway nos desenhos. Ao longo de toda a sua publicação, Constantine já teve histórias criadas por alguns dos mais célebres autores de banda-desenhada.
Infelizmente, enquanto ele sabe o verdadeiro preço da magia, o mundo está cheio de amadores dispostos a entregar a própria alma por um gostinho de poder. Mas o mago inglês sempre consegue sair por cima graças a uma mistura de sorte, trapaças e um toque de sua genuína habilidade mágica.
Arrogante, negligente, perfeccionista e individualista, John Constantine tem vastos conhecimentos sobre ocultismo, demonologia e outros assuntos obscuros. O personagem de John Constantine foi criado por Alan Moore, como apenas um mero figurante da revista Monstro do Pântano, mas que depois se popularizou rapidamente. Foi concebido por Moore para satisfazer o pedido dos então desenhistas da revista, Stephen Bissette e John Totleben, de ter um personagem fisicamente parecido com o cantor Sting nas histórias. Um ano depois da sua primeira aparição, ganhou a sua própria revista, Hellblazer. A primeira equipa criativa foi composta por Jamie Delano nos roteiros e John Ridgway nos desenhos. Ao longo de toda a sua publicação, Constantine já teve histórias criadas por alguns dos mais célebres autores de banda-desenhada.
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domingo, 19 de agosto de 2018
O Rei Negro
Valdar é um mundo vasto e antigo, um universo habitado por povos profundamente diferentes entre si, que ao longo dos séculos, foi sendo delineado pela beleza de suas civilizações e pela terrível e ancestral violência de suas guerras. Nessa impetuosa mistura de destinos de Valdar, a vida de Manatasi, um jovem soberano de Warantu, parece transcorrer ao largo dos grandes eventos que forjam a história do lugar. Porém tudo está a ponto de mudar. A construção de Kemyss, a babélica cidade da esperança, já foi concluída, e dentro de seus muros estão se reunindo povos e caravanas vindos e todo o continente. O Príncipe também deseja aos majestosos muros da cidade e, assim, dará inicio a uma grande viagem de descoberta. Manatasi deixa para trás suas florestas junto a Sirasa, fiel xamã de espírito irrequieto, e terá de defender mãe e filha do que parecia apenas uma agressão de bandidos; irá se aliar a um feiticeiro atormentado que, para redimir os crimes de seu povo, carrega em seu pulso o Bracelete de Culpas; conhecerá os gélidos Sacerdotes que leem a Roda da Fortuna e lutará contra Sangueescuro, o mercenário inescrupuloso que pretende despertar o Rei Negro, um Deus Adormecido cujo sono intranquilo faz estremecer as montanhas. Guiado por uma intensa sede de conhecimento e por seu espírito ingênuo e explosivo, Manatasi terá de decidir que preço está disposto a pagar para ser reconhecido como um dos heróis capazes de mudar o rumo da Fortuna. O Rei Negro é, ao mesmo tempo, uma saga fantástica tradicional, impulsionada pela força magnética e irrefreável de seu protagonista – um dos raros heróis negros do universo fantástico -, bem como um desafio literário novo.
Bom, é um livro de alta fantasia com bastante ação, suspense e reviravoltas a todo o momento.
A leitura flui de maneira simples e mesmo sendo num mundo fantástico, as descrições dos lugares são deslumbrantes e não deixam o leitor perdido ou entediado. O escritor, por sinal, construiu muito bem esse mundo intrincado de cordilheiras, montanhas e pântanos. O livro vem com um mapa que ajuda à nos manter localizados na geografia interessante de Valdar.
O glossário (nas últimas páginas do livro) também ajuda (e muito) à entender certos personagens, encantamentos, conjurações, demônios, artefatos, etc.
Outro ponto positivo são as variedades de raças fantásticas como anões, goblins, orcs e os bons personagens que surgem durante a estória como os elfos Kenna e Gulneras, Maugis o matador de demônios, o feiticeiro Egenrauch (que vilão!) e é claro, o protagonista Manatasi.
Há muito tempo que não me identificava com um personagem tão carismático! De caráter impetuoso, Manatasi tem uma inabalável confiança em si mesmo e que, por trás de sua impulsividade, prevalecem a lucidez e frieza de um verdadeiro líder. É óbvio que num continente vasto como Valdar, há conflitos raciais latentes e isso é mostrado de maneira bem direta e atual.
Inclusive num dos trechos do livro, o seu xamã que o acompanha, diz que se revolta com os olhares hostis das pessoas e do tom de escárnio usado para insulta-los, além das detestáveis imitações de guinchos de macacos seguidos de risadas sarcásticas. E de maneira altiva, Manatasi diz: "Você tem toda a razão. Odeio o modo como essa gente nos observa, com desprezo nos olhos. A lança treme nas minhas mãos quando percebo aquele maldito sarcasmo nas conversas, mesmo sem entender o que dizem."
Ah, lembrando que o título do livro é muito mais do que se possa imaginar...
Então, eu recomendo essa leitura (mais que obrigatória!) e que irá agradar aos que querem ler uma fantasia bem diferente, diversificada e consciente.
Boa leitura!
sábado, 18 de agosto de 2018
Dragonlance – Love And War ♦ Tales Volume III
Oriundo
do RPG Dungeos & Dragons, Dragonlance é uma das maiores sagas literárias com
mais de três milhões de leitores ao redor do mundo que se encantam com as canções
de cavalaria, magia, batalhas e dragões!
Publicado em 1987 pela ediotra TSR, essa coletânea antecede aos outros dois livros da série (The Magic of Krynn e Kender, Gully Dwarves e Gnomes) escritos por Tracy Hickman e Margaret Weis.
O livro é
uma compilação de 10 contos de vários autores que ocorrem no mundo fictício de
Krynn:
1 - "A
Good Knight's Tale", de Harold Bakst. Contada por um Cavaleiro de
Solamnia, este é um conto de um pai egoísta, Aron, que é superprotetor sobre
sua filha, Petal, que finalmente leva a um coração partido.
2 - "A
Painter's Vision", de Barbara Siegel e Scott Siegel. Quando um artista
apaixonado Seron morre em um incêndio acidental, sua viúva Kyra, encontra a
força para manter sua memória através da pintura. Kyra mantém um relacionamento
estranho com um dragão chamado Tosch, que fez amizade com o marido antes de
morrer.
3 - "Hunting
Destiny", de Nick O'Donohoe. Este é o conto dos mortos-vivos que assombram
Darken Wood, em outra interpretação de Donohoe de um evento que ocorreu no livro
Dragons of Autumn Twilight.
4 - "Hide
and Go Seek", de Nancy Varian Berberick. Começa com um garoto cativo
chamado Keli, que é capturado por um homem chamado Tigo e um duende chamado
Staag. Assim que Tasslehoff Burrfoot é capturado. Eles são depois resgatados
pelos Companheiros.
5 - "By
The Measure" por Richard A. Knaak.
6 - "The
Exiles", de Paul B. Thompson e Tonya C. Cook. É a história da infância de
Sturm Brightblade quando ele e sua mãe são capturados por um navio com guardas
de uma ilha chamada Kernaffi.
7 - "Heart
of Goldmoon", de Laura Hickman e Kate Novak.
8 - "Raistlin's
Daughter", de Margaret Weis e Dezra Despain. O conto misterioso da lenda
de uma filha criada pelo mago Raistlin Majere. Este conto também é reimpresso
no romance The Second Generation.
9 - "Silver
and Steel", de Kevin Randle.
10 - "From the Yearning for War and the
War's Ending", de Michael Williams.
Recomendo
“Você não pode se esconder do perigo.
A morte flutua no ar, entra pela janela,
vem com o aperto de mão de um estranho.
Se pararmos de viver porque tememos a morte,
então já morremos.”
Raistlin Majeresexta-feira, 10 de agosto de 2018
Blind Guardian: "A Voice In The Dark" & "War Of The Thrones"
A banda alemã de power metal Blind Guardian é uma das mais aclamadas no cenário metálico mundial. Através da série literária As Crônicas de Gelo e Fogo, eles criaram duas músicas: “A Voice In The Dark” e "War Of The Thrones”. A primeira foi o single de estréia do álbum "At the Edge of Time" lançado em 2010 e narra a história do personagem Bran Stark. “A Voice In The Dark” traz versos narrativos através do ponto de vista de Bran. No trecho "But finally I fly" é uma representação alegórica de sua queda numa torre em Winterfell. Em seguida, a banda complementa a narrativa quando cita "Come spread your wings/Awake now" indicando às suas visões durante o período de coma, em que ele vê um corvo de três olhos dizendo que pode ensiná-lo a voar.
Já em "War Of The Thrones" mostra um trecho sobre Jon Snow. A letra aborda o período em que ele abandona a Patrulha da Noite, juntando-se aos Selvagens numa jornada Para Lá da Muralha. O verso "I'm condemned, I am hallowed" mostra a devoção de uma ordem militar, que já foi nobre, em servir somente à Muralha. Jon considerou-se condenado porque finalmente era um desertor, o que de acordo com seus votos seria obrigado a cumprir pena de morte.
Em outro trecho da música, o personagem questiona a verdadeira relevância do jogo político em Westeros diante da iminente ameaça dos Vagantes Brancos: "Walls they fall/When the march of the others begin". Sua previsão pessimista é que cada um dos sete Reinos cairá na volta dos Vagantes Brancos, os quais deixarão um rastro de morte e miséria por toda Westeros. Jon depara-se com este trágico destino em "There at world's end/(...) I cannot escape it seems/Sadly I sing". Realmente, esse álbum é de grande valia para a literatura fantástica, pois ainda possui duas musica sobre a saga A Roda do Tempo: "Ride to Obssession" e "Wheel of Time", mas isso já é outra história e que contarei mais para frente.
Isto mostra que cada vez mais o Metal e Literatura Fantástica caminham juntos de forma extraordinariamente perfeita.
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