The Drowning Eyes |
Sabe aquele livro que você compra pela belíssima capa e se surpreende?
Então, foi assim com The Drowning Eyes da escritora americana Emily Foster e lançado pela Tor em meados de 2016.
A história se passa num conjunto de Ilhas de Jihiri onde vive Shina, a jovem aprendiz dos Templos Sombrios de Tash.
Há rumores de que pessoas conhecidas como Windspeakers estão em guerra com os DragonShips (são tipo uns vikings do mar), o que fez com que o comércio diminuísse e muitos estão se perguntando quando as coisas vão melhorar para que possam voltar às suas vidas diárias.
Os Windspeakers controlam o vento e são conhecidos por causar tempestades mosntruosas. São pessoas igualmente reverenciadas e temidas, embora não se saiba muito sobre eles. Mas para poder controlar essa magia de modo pleno e seguro, eles são treinados para manipular seus dons e depois disso levados acorrentados ao Templo e seus olhos arrancados (voluntariamente) e substituídos por pedras mágicas, se tornando assim um Windspeaker.
Então, um dia os arquipélagos foram atacados pelos DragonShips e roubam o principal artefato do Templo.
É a partir daí que a protagonista Shina então contrata os serviços da capitã de cabelos grisalhos Tzir e seus tripulantes do navio Giggling Goat para recuperar o artefato, mas se cria uma desconfiança e medo nessa jornada onde tudo pode acontecer para melhor ou para pior.
Bom, foi uma grata surpresa a leitura desse livro: uma mistura de magia arcana, muito humor e ao mesmo em tons dramáticos e sombrios.
A escrita da autora é leve, divertida, criando um mundo de fantasia tropical numa misturas de raças, magia e especiarias fugindo bastante do estilo medieval europeu. Os personagens são cativantes, misteriosos e engraçados (principalmente os piratas do Giggling Goat) porém, há defeitos na obra.
Apesar do desfecho surpreendente, a finalização da história em particular foi apressada. Me pareceu incompleto com muitas pontas soltas do meio pro final da história deixando o leitor meio confuso.
A autora conseguiu a façanha de criar algo tão criativo e complexo em pouco mais de 134 páginas, mas ao mesmo tempo há muitas sobras e explicações dando aquela sensação de que faltou mais alguma coisa. Torço para que ela continue escrevendo essa história, pois tem tudo para se tornar uma ótima série de fantasia.
Mas, recomendo a leitura por ser rápida, representativa, divertida e interessante (principalmente pelo sistema de magias).
E fica a dica: se arrisque sempre com as capas bonitas, às vezes dá muito certo.
A história se passa num conjunto de Ilhas de Jihiri onde vive Shina, a jovem aprendiz dos Templos Sombrios de Tash.
Há rumores de que pessoas conhecidas como Windspeakers estão em guerra com os DragonShips (são tipo uns vikings do mar), o que fez com que o comércio diminuísse e muitos estão se perguntando quando as coisas vão melhorar para que possam voltar às suas vidas diárias.
Os Windspeakers controlam o vento e são conhecidos por causar tempestades mosntruosas. São pessoas igualmente reverenciadas e temidas, embora não se saiba muito sobre eles. Mas para poder controlar essa magia de modo pleno e seguro, eles são treinados para manipular seus dons e depois disso levados acorrentados ao Templo e seus olhos arrancados (voluntariamente) e substituídos por pedras mágicas, se tornando assim um Windspeaker.
Então, um dia os arquipélagos foram atacados pelos DragonShips e roubam o principal artefato do Templo.
É a partir daí que a protagonista Shina então contrata os serviços da capitã de cabelos grisalhos Tzir e seus tripulantes do navio Giggling Goat para recuperar o artefato, mas se cria uma desconfiança e medo nessa jornada onde tudo pode acontecer para melhor ou para pior.
Bom, foi uma grata surpresa a leitura desse livro: uma mistura de magia arcana, muito humor e ao mesmo em tons dramáticos e sombrios.
A escrita da autora é leve, divertida, criando um mundo de fantasia tropical numa misturas de raças, magia e especiarias fugindo bastante do estilo medieval europeu. Os personagens são cativantes, misteriosos e engraçados (principalmente os piratas do Giggling Goat) porém, há defeitos na obra.
Apesar do desfecho surpreendente, a finalização da história em particular foi apressada. Me pareceu incompleto com muitas pontas soltas do meio pro final da história deixando o leitor meio confuso.
A autora conseguiu a façanha de criar algo tão criativo e complexo em pouco mais de 134 páginas, mas ao mesmo tempo há muitas sobras e explicações dando aquela sensação de que faltou mais alguma coisa. Torço para que ela continue escrevendo essa história, pois tem tudo para se tornar uma ótima série de fantasia.
Mas, recomendo a leitura por ser rápida, representativa, divertida e interessante (principalmente pelo sistema de magias).
E fica a dica: se arrisque sempre com as capas bonitas, às vezes dá muito certo.
"Quando seu peito começou a subir e descer no ritmo das ondas, ela começou a sentir o clima em seu corpo. O porto estava banhado pelo vento que ela havia chamado no dia anterior - mas aqui, o ar estava um pouco mais lento. Gasto. Shina franziu a testa enquanto enchia seus pulmões, e quando ela exalou, lançou sua mente o mais longe que pôde ao longo dos filamentos de si mesma que permaneceram no vento."