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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Vikings - Noite em Valhala


Vikings - Noite em Valhala
Venho aqui mostrar essa incrível HQ nacional de ação baseada na cultura nórdica : Vikings - Noite em Valhala.

Publicada pela Editora Draco em 2018, a história é observada por Hugin e Munin, os corvos de Odin que presenciam uma feroz batalha junto com Hróald, Sten e outros guerreiros vikings, onde a bravura, a dor e o rachar da parede de escudos são as únicas coisas que importam para os nórdicos.

São vinte páginas onde o escritor Eduardo Kasse coloca pura selvageria na narrativa com muita ação e adrenalina. 
Eu já o conhecida pelos trabalhos feitos nas coletâneas Excalibur, Magos, Medieval e Duendes (todos da Editora Draco) e aqui ele não decepciona.

Os traços incríveis de Carlos Sekko dão um toque especial em preto e branco mostrando em detalhes toda a movimentação e dinâmica da história.

Uma HQ nacional de boa qualidade onde mostra que a recompensa final de toda a batalha valerá sempre a pena.

Boa leitura! Skål!


"Odin te aguarda em Valhala com hidromel e muita carne!"

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Mitologia Nórdica

Mitologia Nórdica

Escrito por Neil Gaiman (Sandman, Deuses Americanos, Coraline, The Books of Magic e outros) e publicado em 2017 pela editora Intrínseca - o livro apresenta as principais histórias relacionadas aos deuses da cultura nórdica.
Relatos como a criação do mundo, dos deuses e as aventuras mais incríveis são divididas em quinze histórias em que o autor descreve todas elas de maneira magistral.


Obviamente que no livro não há nem um terço das histórias existentes dos mitos escandinavos, mas Gaiman coloca as que tem mais impacto e relevância, tanto em termos humanos ou fantásticos.

Odin, Thor, Loki, Freya e outros deuses até pouco desconhecidos invadem a nossa imaginação em histórias e lendas que encantam, divertem e espantam pela beleza poética e pela narrativa envolvente.

Todas as quinze histórias prendem a nossa atenção e a leitura voa, mas eu destaco "O Mestre Construtor", "As maçãs da imortalidade" e "Ragnarök: O destino final dos Deuses", pois são incrivelmente perfeitas. Daí já vemos a grande influência que os autores de fantasia buscam nas lendas e magias dos deuses nórdicos: a dualidade entre a divindade imperfeita e a jornada épica.

Realmente é um excelente livro para se ler e reler e depois contar para seus filhos, filhas, netos, bisnetos e assim por diante.



"Tentei me imaginar muito tempo atrás, nas terras onde essas histórias foram contadas pela primeira vez, durante as longas noites de inverno (...), cercado por pessoas que queriam saber o que mais Thor fez, o que era o arco-íris, como levar a própria vida e de onde vem a poesia ruim."

Neil  Gaiman

quarta-feira, 31 de julho de 2019

Beowulf

Beowulf
Primeiro poema épico da Europa ocidental Beowulf é considerado até hoje uma das obras-primas da literatura inglesa. Escrito no dialeto anglo-saxão entre os anos 700 a 750 d.C. narra as aventuras do herói Beowulf membro da tribo dos geats (localizada ao sul da Suécia) que ao longo dos anos expõe a sua vida para defender os valores da coragem e da lealdade antecipando assim os rígidos códigos de honra que dominariam a Europa durante toda a Idade Média. Sua 'gesta' heróica compõe-se de três desafios sangrentos dos quais os dois primeiros ele buscará apenas como uma forma de satisfazer a sua sede de aventura além de provar o valor do seu braço. Um herói destemido o bastante para enfrentar três dos mais ferozes monstros criados pela imaginação humana em três duelos sucessivos e vertiginosos - eis o que o leitor encontrará nas páginas deste vibrante romance adaptado do clássico poema medieval inglês 'Beowulf'. Considerado por J. R. R. Tolkien e pela maioria dos amantes da literatura heróica como uma das mais perfeitas e empolgantes criações do gênero a saga de 'Beowulf' praticamente desconhecida no Brasil vem sofrendo nos últimos anos uma revitalização intensa graças a traduções e adaptações de todo o gênero - inclusive cinematográfica com duas versões recentes de grande sucesso.


Logo no início da história vemos o confronto contra o monstro Grendel, uma espécie de ogro dos pântanos que, após covarde morticínio, se apossa do salão de festas do rei dinamarquês Hrothgar. 
No segundo duelo, vemos Beowulf às voltas com a irada progenitora do primeiro monstro, que surge do mesmo pântano sedenta de vingança. 
Já o terceiro e último enfrentamento se dá com um dragão, que, por conta de um furto de uma peça do seu tesouro. Ele surge das profundezas de sua caverna disposto a devastar o reino de Beowulf.


Bom, o livro é uma ótima leitura e isso se deve a A. S. Franchini e Carmen Seganfredo que recriaram e sintetizaram de maneira inteligente para que a narrativa se torna-se fluida e envolvente. Para os que não conhecem, o poema de Beowulf foi escrito no original anglo-saxão (são 3.182 versos) por um monge cristão no século VIII, dando a forma pela qual é hoje conhecida. 
Com essa excelente versão resumida, podemos ler a saga com muito mais âmbito mitológico e ver o seu verdadeiro contexto literário que constitui no paganismo nórdico.


Recomendo.