sexta-feira, 23 de novembro de 2018

Sir Christopher Lee




Christopher Lee (1922-2015) foi um ator britânico conhecido por sua versatilidade como ator, escritor e cantor de opera e de Heavy Metal.

Poucos sabem, mas ele amava o Metal como um gênero musical que conseguia representar a fantasia de uma maneira poderosa e verdadeira em suas notas.

Então aqui está apenas alguns dos seus trabalhos autorais e com outras bandas de Metal:



Albums

  • Christopher Lee Sings Devils, Rogues & Other Villains (1998).
  • Revelation (2006).
  • Charlemagne: By the Sword and the Cross (2010).
  • Charlemagne: The Omens of Death (2013).

EPs

  • A Heavy Metal Christmas (2012).
  • A Heavy Metal Christmas Too (2013).
  • Metal Knight (2014).

Singles

  • Let Legend Mark Me as the King (2012).
  • The Ultimate Sacrifice (2012).
  • Darkest Carols, Faithful Sing (2014).



Com Rhapsody of Fire





Com Manowar

      -  Battle Hymns MMXI (2010).
 
Album de 2014

fonte: wikipedia.

A Roda do Tempo - O Olho do Mundo



Em um Universo no qual trevas e redenção são igualmente temidas, vive Rand al’Thor, um jovem de uma pacata vila na região de Dois Rios.   É a época das celebrações de final de inverno – o mais rigoroso das últimas décadas – e, mesmo na agitação que antecipa o festival, chama à atenção a chegada de uma misteriosa forasteira.

Quando a vila é invadida por bestas que para a maioria dos homens pertenciam apenas ao universo das lendas, a mulher não só ajuda Rand e seus amigos a escapar dali, como também os conduz àquela que será a maior de todas as suas jornadas.  A  desconhecida é uma Aes Sedai, artífice do poder que move a Roda do Tempo, e acredita que um dos jovens seja o profético Dragão Renascido – aquele que poderá salvar ou destruir o mundo.



A obra lançada pela editora Intrínseca em 2013 se assemelha muito com O Senhor dos Anéis, mas nada que atrapalhe ou desvalorize a escrita, por que ela em si é única. A ação e o suspense são bem cadenciados e o desenrolar da trama vai aparecendo aos poucos, com muitas reviravoltas, relatos relacionados a pesadelos constantes e descrições milimetricamente detalhadas das montanhas, vales e cidades, assim como outros povos, criaturas (os Trollocs), as lendas, mitos e profecias que envolve a Roda do Tempo.

O livro é cheio de referências a culturas e religiões orientais (principalmente em nomes, lugares e citações) e toda linha de personagens são incrivelmente cativantes e de fácil entendimento.

Para quem gosta de grandes sagas literárias, essa é a pedida. Recomendo e muito!



“E a Sombra caiu sobre a terra, e o Mundo foi despedaçado, pedra por pedra.  Os oceanos recuaram, as montanhas foram engolidas, e as nações se espalharam pelos oito cantos do Mundo.  A lua era como o sangue, e o sol, como cinzas.  Os mares ferveram, e os vivos invejaram os mortos.  Tudo se fez em pedaços , e tudo se perdeu, a não ser a memoria, e uma delas acima de todas, a daquele que havia trazido a Sombra e a Ruptura do Mundo.  E a ele deram o nome de Dragão.”

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O Silmarillion



Publicado quatro anos após o falecimento de J.R.R. Tolkien, O Silmarillion é um dos principais livros de fantasia para quem quer conhecer o mundo fantásticos da chamada Primeira Era ou Dias Antigos da Terra- Media.

Como na própria sinopse diz, são lendas derivadas de um passado muito mais remoto, bem anteriores aos eventos ocorridos na Terceira Era, ou seja, antes da Saga do Anel. 

O inicio relata toda a criação do mundo (), seus deuses (Valar) e o aparecimento das primeiras raças (elfos, anões e homens) sendo essa parte bem trincada e com muito simbolismo.

Na sequência, os textos vão tomando uma forma mais heróica com as histórias de reinos, batalhas, tramas, tragédias, dragões e varias criaturas – e anéis do poder.

Não tem como não se estremecer com a maldição de Feanor, perder o fôlego com Fingolfin desafiando Morgoth, torcer pelo amor de Beren e Lúthien e não ir às lágrimas com a sina de Túrin Turambar e outras mais.

Por isso O Silmarillion é um dos livros indispensáveis não só para os fãs de Tolkien e O Senhor dos Anéis, mas também para os amantes da literatura fantástica em geral que quando terminavam de ler queriam saber mais sobre os nomes conjurados em batalhas, lugares, espadas e reis antigos.

domingo, 30 de setembro de 2018

Imperial Spy



Imperial Spy é o primeiro de uma trilogia (Imperial Trilogy) e escrito pelo estreante Mark Robson em meados de 2006.
O livro é de fantasia medieval com muita ação, intriga e investigações. 
O Império de Shandar vive em conturbado desenvolvimento logo após a derrubada de um pretensioso imperador e o fim de uma guerra desastrosa com seu reino vizinho Thrandor. 
O seu novo imperador, o general Surabar não é de sangue nobre, criando assim, uma discordância entre a classe dominante do império. Então surge Femke, uma espiã imperial, que é escolhida para atuar como embaixadora na corte de Thrandor, mas ela enfrentará outros problemas. Durante a queda do regime anterior, Femke superou e constrangeu profissionalmente Shalidar, um membro da Guilda dos Assassinos. Agora que está indo viajar para um país potencialmente hostil, ela terá que saber quando e onde Shalidar poderá atacar. 



Pode-se dizer que a leitura é bem agradável e empolgante. O autor é bom descrevendo a ação, fazendo você se sentir como se estivesse num filme.  
A mistura de espionagem e investigação dá um teor a mais na estória. A parte fantástica fica por conta da magia que é rara, mas muito perigosa, criando um clima de muito suspense e culminado numa ação desenfreada e alucinante.
Os personagens são intrigantes e realistas, mas Femke é carismática e bem original, onde sua atuação não é a força, e sim, a inteligência. Se você gosta de reviravoltas surpreendentes e espionagem, essa é a pedida. 




Recomendo e Boa Leitura!

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

John Constantine

Como um dos poucos magos que compreendem tanto as possibilidades quanto os riscos de sua arte, o inglês John Constantine conseguiu não se deixar perder nas artes negras, mas não foi capaz de evitar completamente suas garras sedutoras.
Infelizmente, enquanto ele sabe o verdadeiro preço da magia, o mundo está cheio de amadores dispostos a entregar a própria alma por um gostinho de poder.  Mas o mago inglês sempre consegue sair por cima graças a uma mistura de sorte, trapaças e um toque de sua genuína habilidade mágica.

Arrogante, negligente, perfeccionista e individualista, John Constantine tem vastos conhecimentos sobre ocultismo, demonologia e outros assuntos obscuros. O personagem de John Constantine foi criado por Alan Moore, como apenas um mero figurante da revista Monstro do Pântano, mas que depois se popularizou rapidamente. Foi concebido por Moore para satisfazer o pedido dos então desenhistas da revista, Stephen Bissette e John Totleben, de ter um personagem fisicamente parecido com o cantor Sting nas histórias. Um ano depois da sua primeira aparição, ganhou a sua própria revista, Hellblazer. A primeira equipa criativa foi composta por Jamie Delano nos roteiros e John Ridgway nos desenhos. Ao longo de toda a sua publicação, Constantine já teve histórias criadas por alguns dos mais célebres autores de banda-desenhada.

 ♅

domingo, 19 de agosto de 2018

O Rei Negro


Valdar é um mundo vasto e antigo, um universo habitado por povos profundamente diferentes entre si, que ao longo dos séculos, foi sendo delineado pela beleza de suas civilizações e pela terrível e ancestral violência de suas guerras.  Nessa impetuosa mistura de destinos de Valdar, a vida de Manatasi, um jovem soberano de Warantu, parece transcorrer ao largo dos grandes eventos que forjam a história do lugar.  Porém tudo está a ponto de mudar.  A construção de Kemyss, a babélica cidade da esperança, já foi concluída, e dentro de seus muros estão se reunindo povos e caravanas vindos e todo o continente.  O Príncipe também deseja aos majestosos muros da cidade e, assim, dará inicio a uma grande viagem de descoberta.  Manatasi deixa para trás suas florestas junto a Sirasa, fiel xamã de espírito irrequieto, e terá de defender mãe e filha do que parecia apenas uma agressão de bandidos; irá se aliar a um feiticeiro atormentado que, para redimir os crimes de seu povo, carrega em seu pulso o Bracelete de Culpas; conhecerá os gélidos Sacerdotes que leem a Roda da Fortuna e lutará contra Sangueescuro, o mercenário inescrupuloso que pretende despertar o Rei Negro, um Deus Adormecido cujo sono intranquilo faz estremecer as montanhas.  Guiado por uma intensa sede de conhecimento e por seu espírito ingênuo e explosivo, Manatasi terá de decidir que preço está disposto a pagar para ser reconhecido como um dos heróis capazes de mudar o rumo da Fortuna.  O Rei Negro é, ao mesmo tempo, uma saga fantástica tradicional, impulsionada pela força magnética e irrefreável de seu protagonista – um dos raros heróis negros do universo fantástico -, bem como um desafio literário novo.




Bom, é um livro de alta fantasia com bastante ação, suspense e reviravoltas a todo o momento.
A leitura flui de maneira simples e mesmo sendo num mundo fantástico, as descrições dos lugares são deslumbrantes e não deixam o leitor perdido ou entediado. O escritor, por sinal, construiu muito bem esse mundo intrincado de cordilheiras, montanhas e pântanos. O livro vem com um mapa que ajuda à nos manter localizados na geografia interessante de Valdar.
O glossário (nas últimas páginas do livro) também ajuda (e muito) à entender certos personagens, encantamentos, conjurações, demônios, artefatos, etc.
Outro ponto positivo são as variedades de raças fantásticas como anões, goblins, orcs e os bons personagens que surgem durante a estória como os elfos Kenna e Gulneras, Maugis o matador de demônios, o feiticeiro Egenrauch (que vilão!) e é claro, o protagonista Manatasi.
Há muito tempo que não me identificava com um personagem tão carismático! De caráter impetuoso, Manatasi tem uma inabalável confiança em si mesmo e que, por trás de sua impulsividade, prevalecem a lucidez e frieza de um verdadeiro líder.  É óbvio que num continente vasto como Valdar, há conflitos raciais latentes e isso é mostrado de maneira bem direta e atual.
Inclusive num dos trechos do livro, o seu xamã que o acompanha, diz que se revolta com os olhares hostis das pessoas e do tom de escárnio usado para insulta-los, além das detestáveis imitações de guinchos de macacos seguidos de risadas sarcásticas. E de maneira altiva, Manatasi diz: "Você tem toda a razão. Odeio o modo como essa gente nos observa, com desprezo nos olhos. A lança treme nas minhas mãos quando percebo aquele maldito sarcasmo nas conversas, mesmo sem entender o que dizem."

 
Ah, lembrando que o título do livro é muito mais do que se possa imaginar...


Então, eu recomendo essa leitura (mais que obrigatória!) e que irá agradar aos que querem ler uma fantasia bem diferente, diversificada e consciente.

Boa leitura!




“Quero que o mundo conheça Manatasi, o Príncipe das Catorze Tribos, e dados os povos do Warantu. E uma vez que nos conheçam, quero que nos respeitem. E se para isso tiver de falar com esse deus Dayros e obriga-lo a escrever meu nome na Roda da Fortuna, esteja certo de que eu o farei!”